Na ocasião, jornalistas de todo o Brasil puderam conferir os conceitos básicos de metaverso e tiveram acesso a um pouco mais da visão da companhia sobre o próximo capítulo da internet. Com a apresentação de Caroline Dalmolin e Miro Lima, líderes do time de parcerias de Reality Lab da Meta na América Latina, o evento ainda introduziu as soluções elaboradas pela Meta para este novo universo! Confira, a seguir, um pouco do que rolou no webinar “Entendendo o metaverso: a jornada para o próximo capítulo da internet”.

O metaverso

A Caroline e Miro começaram o evento explicando o que é o metaverso. Eles tentaram, através de exemplos reais e práticos, demonstrar como o metaverso funcionaria e poderia ajudar a melhorar e facilitar as nossas vidas no dia a dia. Mesclando a realidade aumentada e ambientes virtuais. O metaverso pode ser entendido como uma vivência em um espaço virtual, mas com influências da vida real. A ideia é poder interagir com o mundo virtual como se estivéssemos literalmente dentro dele. Em vez de precisar estar em frente a um computador ou celular para se conectar, as pessoas no metaverso poderão usar dispositivos de RV (realidade virtual) e RA (realidade aumentada) para mergulharem em todo tipo de ambiente virtual — desde shows, confraternizações com amigos e parentes, até reuniões de trabalho. O termo metaverso foi visto pela primeira vez no livro de ficção científica “Snow Crash”, escrito pelo autor estadunidense Neal Stephenson, no ano de 1992. Nele, as pessoas usam o metaverso para escaparem de uma realidade distópica. Questionado sobre onde surgiu a ideia, Stephenson explica que tudo começou quando ele participava de um projeto de arte que utilizava computação gráfica. Na época, um dos seus questionamentos era de como esse tipo de tecnologia 3D se tornaria popular. A resposta, para ele, era o desenvolvimento de algum tipo de produto em massa que fizesse baixar o preço dos equipamentos, tornando-os onipresentes. Todo o potencial do metaverso e suas inúmeras possibilidades foram possibilitadas graças aos avanços tecnológicos vistos das últimas décadas, como a conexão 5G e componentes que, hoje em dia, são capazes de fornecer uma alta capacidade de processamento, criando dispositivos cada vez mais rápidos e inovadores. Ambos os apresentadores fizeram, inclusive, uma comparação com a evolução da tecnologia durante o século XIX e XX, a exemplo do telégrafo, que depois deu origem ao telefone, e-mail e, mais atualmente, às redes sociais.

Indo além da Realidade Virtual

As realidades Virtual e Aumentada ainda causam bastante confusão na cabeça de algumas pessoas. Para explicar rapidamente, a realidade aumentada inclui componentes que podem interagir com o que já existe. Já a realidade virtual cria seu próprio ambiente, totalmente novo e independente do mundo real. A Meta, inclusive, trouxe exemplos bem interessantes para o webinar. Como é possível ver na imagem acima, à esquerda temos uma imagem do mundo real; ao centro, uma imagem com Realidade Aumentada, onde algumas informações, como temperatura e distância, se sobrepõem à realidade; por fim, a Realidade Virtual, um mundo completamente novo que nada tem a ver com a realidade. O metaverso pode ser aplicado e beneficiar diversas áreas, como a de educação, saúde e até mesmo a corporativa. É possível, por exemplo, acompanhar o espaço e suas estrelas e planetas de maneira mais próxima, através de óculos de realidade aumentada/virtual. Ainda neste sentido, é possível juntar-se à uma aula de academia, mesmo estando de casa ou ter acesso à plantas 3D de um projeto arquitetônico surgindo bem na sua mesa do escritório.

Horizon Worlds e Horizon Workrooms

Por fim, o Horizon Worlds e Horizon Workrooms foram brevemente apresentados durante o webinar. Os apresentadores explicaram como funciona os mundos virtuais da Meta e quais seriam os benefícios, além de alguns recursos presentes nos serviços. O Horizon Worlds (anteriormente chamado de Facebook Horizon) é uma espécie de espaço social de realidade virtual em que as pessoas podem compartilhar entre si as mais variadas atividades, entre elas conversar, jogar e até mesmo construir os seus próprio mundos virtuais. Desde o ano passado, uma versão de testes da Horizon Worlds foi disponibilizada para um número limitado de usuários. Já o Horizon Workrooms veio para implementar um costume comum de empresas antes da pandemia de COVID-19, em sua maioria, que é a de fazer reuniões com funcionários. No home office, as pessoas passaram a utilizar aplicativos e recursos da internet para realizar esses encontros. A ideia de Zuckerberg é trazer a proximidade e o ‘contato’ mais realista ao meio corporativo que vive em isolamento social. Com o Oculus Quest 2, óculos de realidade virtual da Meta, os ingressantes podem imitar a socialização com a criação de avatares, que representam sua figura na reunião. Os gestos e a interação entre modelos online criam a imersão desejada pelo CEO da companhia. Também é possível conversar e trocar experiências com outros usuários, o que faz parte das experiências da vida real, segundo a Meta, e dificilmente são replicadas nas tecnologias atuais. Veja também: O Showmetech já preparou matérias bem interessantes a respeito do metaverso e das soluções criadas pela Meta. Por aqui, você pode entender um pouco melhor como funciona o Horizon Worlds, ou conhecer mais a fundo o Horizon Workrooms, além de conferir quais os metaversos mais interessantes em desenvolvimento. Fonte: Meta.

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