“Echoes” começa nos levando de volta a 2007. Nós conhecemos uma jovem Maya na escola que luta para acompanhar o que seu professor está dizendo para a classe. Longe de desistir, Maya se destaca por seguir em frente usando suas habilidades naturais. Em casa, seu amoroso pai William (Zahn McClarnon) joga jogos com ela e fala com ela sobre dragões, imediatamente deixando nossos sentidos Shang-Chi formigando. Echo questiona por que ela não está indo para uma escola especializada para surdos, e William pede desculpas, mas diz que será melhor para ela no longo prazo, e que ela terá que aprender a pular entre dois mundos. Essa conversa tem vários níveis, mas, no final do episódio, fica claro que esses dois mundos são existenciais, literais e enraizados no IP inclusivo, mas implacável da Marvel: o mundo do Demolidor da Netflix e o mundo do MCU estão lentamente se reunindo em Hawkeye via Echo. Echo é durona, anda de moto e é assombrada pela morte de seu pai. William, ao que parece, foi assassinado por Clint em um tumulto total de Ronin durante o Blip, quando ele discordou das traições e negociações duvidosas da Máfia do Agasalho. O mistério de por que Echo estava atrás de Kate e Clint é resolvido: ela quer saber quem Ronin realmente é e obter sua vingança.
As consequências de Ronin
O tabuleiro de xadrez agora é emocionalmente complexo para os personagens de Hawkeye e seu público. Clint é tecnicamente um de nossos “mocinhos”, mas cometeu atos terríveis e violentos. Ele matou impiedosamente ao longo de um período de cinco anos, e só porque ele considerava aqueles que matou “criminosos” não significa que está tudo bem. Mesmo quando simpatizamos com o desgosto de Echo, não achamos que Clint merece morrer. Passamos muito tempo com ele e o vimos perder muito. Mas ainda sabemos no fundo que ele deve ser punido; que ele deveria ser forçado a enfrentar as consequências de suas ações, e que talvez Maya Lopez devesse ser a cara desse acerto de contas. Clint opta por não revelar a ninguém que ele estava sob o capuz mortal de Ronin durante este episódio, mas Kate está chegando perto o suficiente para suspeitar da verdade. Enquanto ela tenta chegar ao fundo das coisas, ela examina Clint de uma forma improvisada que desencadeia uma culpa avassaladora sobre sua fase Ronin.
O melhor episódio de Hawkeye até o momento
Embora pareça que esta série só começou ontem, agora estamos no meio dela. Este episódio ignora principalmente os mistérios contínuos do show — o relógio do Composto de Vingadores é brevemente mencionado; Kate realmente não vai mais longe em sua investigação de Jack — a favor de ampliar a história e explorar seus personagens. Ao fazer isso, ele salpica algumas brincadeiras perfeitamente sincronizadas em torno de cenas de partir o coração e uma perseguição de carro impressionante. É claro que foi ótimo ver aquela seta Pym se manifestar e o retorno da seta USB que apenas recentemente salvou o multiverso em What If …? , mas é a luta de Clint para se conectar com o pequeno Nate pelo telefone, ajudado por Kate, que vai ficar comigo. “Echoes” simplesmente funcionou, sem esforço; se sua energia não tivesse diminuído ligeiramente nos últimos cinco minutos, seria quase perfeito. À medida que avançamos para a revelação de Ronin, Wilson Fisk no MCU, e a constatação inevitável de Kate de que você nunca deve conhecer seus heróis, Hawkeye finalmente começou a funcionar pra mim.
Referências e Easter Egg no episódio 3
Eco
Na montagem da vida de Echo, nós a vemos derrotar facilmente um boxeador. A mesma cena acontece em sua primeira aparição em quadrinhos em Demolidor #9, embora em um espetáculo mais público.
Nos quadrinhos, o pai de Echo, Willie “Crazy Horse” Lincoln, foi morto por Wilson Fisk e não por Ronin. Aquela parte sobre ele deixar uma marca de mão ensanguentada em seu rosto enquanto morria era leal ao material de origem, embora de um lugar diferente.
A origem de Maya inclui muita iconografia que é essencial para o personagem dos quadrinhos. Em vez de uma máscara, Maya geralmente usa uma marca de mão branca no rosto enquanto opera como Echo. Esta é uma homenagem à impressão da mão ensanguentada que seu pai deixou em seu rosto enquanto sangrava em seus braços.
Willie se refere a Maya como seu “pequeno dragão”, o que não apenas fala sobre sua conversa com ela no início do episódio, mas também sobre sua destreza na luta: “o pequeno dragão” era um dos apelidos de Bruce Lee .
Wilson Fisk, o Rei do Crime
Várias vezes no episódio, o “tio” de Echo é mencionado e rapidamente vemos um homem grande de terno tocando seu rosto quando ela era criança. Cada flecha (heh) aponta para Wilson Fisk, o Rei do Crime. Esta é uma inclusão interessante, já que ele só foi usado para os programas da Marvel da Netflix, ou seja, Demolidor . Especialmente com a introdução dos programas da Marvel Studios, os eventos nos programas da Netflix foram varridos para debaixo do tapete e foram mais ou menos considerados não canônicos para o MCU, mas não parece ser o caso.
Na verdade, a conversa entre Echo e seu pai sobre ser surda em uma escola regular e a existência de dragões parece ter um duplo significado sobre como a Netflix se encaixa. A Echo existe em dois mundos. Como isso funciona? Você apenas terá que assistir e seguir em frente. A discussão sobre os dragões serem mais fortes se existirem em “nosso mundo” também pode estar ligada a como o Kingpin é canonicamente mais perigoso se ele pode manter o poder em um mundo onde até mesmo os Vingadores sabem que ele existe (como vemos na conversa de Clint com Kate no Washington Square Park).
A Perseguição de Carro
Os traços gerais desta incrível perseguição são retirados diretamente das páginas de Matt Fraction, David Aja e da série 2012 Hawkeye de Matt Hollingsworth , Hawkeye #3 para ser exata. Todos os fundamentos estão lá, os dois Hawkeyes (embora lá, seja Kate dirigindo, não Clint… como ele queria aqui), as flechas de truque mal rotuladas, Kate atirando uma flecha para o ar na ponte, etc. É uma questão clássica de uma série clássica, e é bem traduzida para a tela aqui.
O vintage Dodge Challenger também estava lá (e também foi destruído)… exceto que era o que os Hawkeyes estavam dirigindo, já que era o veículo de uma das amigas de Clint (que não é casada nos quadrinhos). Aqui, o carro é da Echo.
Seta USB x What If…?
Quando Kate precisa cobrir Clint na conclusão de sua perseguição de carro, ela tem que blefar com uma seta USB. Esta seta, embora nunca tenha sido vista em nenhuma entrada MCU da linha principal, desempenhou um grande papel em What If …? episódio 8. Clint e Natasha usam uma flecha semelhante para carregar a consciência de Arnim Zola em um dos robôs de Ultron. É uma referência divertida para a série autônoma e levanta a questão de quão compatível essa seta seria realmente com a maioria das tecnologias neste momento.
Traje clássico dos quadrinhos
Os novos programas MCU no Disney+ têm encontrado maneiras criativas de integrar os ternos originais usados pelos heróis nos quadrinhos. Primeiro, os fãs viram os trajes originais de Feiticeira Escarlate e Visão durante o episódio de halloween de WandaVision. Em seguida, a variante clássica do Loki estava usando a mesma roupa que o Deus da Travessura usava em todas as suas aventuras cômicas.
Era apenas uma questão de tempo antes que Hawkeye fizesse o mesmo. A imagem que Kate desenhou em seu guardanapo não era outra senão o traje cômico Hawkeye original. Claro, talvez o desenho dela não fosse uma réplica perfeita da imagem, mas a máscara de olho alado e um grande “H” em sua testa é inconfundível para os fãs de quadrinhos.
E vocês? Pegaram alguma outra refência que colocamos aqui? Comente aqui! E aproveite e também veja os Easter Egg dos dois primeiros episódios de Hawkeye!
