Dirigido por Steven Soderbergh, a produção tem no elenco Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Laurence Fishburne e Marion Cotillard. Na história, um vírus fictício (MEV-1) surge de um morcego, passa para um porco e, por fim, chega aos humanos. Contágio mostra uma mulher que viajou e contraiu o vírus em Hong Kong. De volta ao seu país, ela morre e seu marido é obrigado a ficar em quarentena.  Ainda assim, não demora muito para o vírus se espalhar e matar milhares de pessoas em um curto intervalo de tempo. Como percebido na situação do COVID-19, as pessoas do filme começam a entrar em pânico e os cientistas correm contra o tempo em busca de uma cura. O longa permite ao espectador fazer um rastreio do vírus. Atoridades da OMS – Organização Mudial da Saúde e da CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças (dos Estados Unidos) atuam para impedir o avanço do MEV-1 pelo mundo. No entanto, a situação fica ainda mais delicada, gerando um caos e mais de 20 milhões de mortos. Contágio também ressalta como muitas doenças dos últimos anos surgiram de animais: o mesmo aconteceu com o HIV, Ebola, Sars e agora com o COVID-19.

Contágio está de volta ao topo

Outros longas como Epidemia (1995) e 12 Macacos (1995) também estão fazendo sucesso atualmente por conta do novo coronavírus, mas Contágio tem despertado ainda mais a curiosidade das pessoas, que querem entender o momento no qual vivemos.  No Rotten Tomatoes, Contágio já conta com 85% de classificação. “Adotando uma abordagem limpa, cronológica e contundente, Soderbergh mantém um olho firme no pânico e no caos. É um filme de desastre com cérebro e consciência”, diz um dos críticos. “O melhor filme sobre uma pandemia até hoje”, avaliou outro.

O que dizem os criadores

Scott Z. Burns, roteirista do filme, disse que passou meses estudando pandemias. Para o filme, ele contratou epidemiologistas renomados para, assim, desenvolver um enredo real, treinando atores que atuariam como autoridades de saúde, médicos e cientistas. “Quando comecei a conversar com especialistas, todos disseram: ‘Não é questão de haver outra pandemia, é questão de quando’”, lembrou Burns.  Ian Lipkin, professor de epidemiologia da Universidade da Columbia (Estados Unidos), ajudou Scott Z. Burns na construção do filme, pois tem vasta experiência na área. Ao longo de sua carreira, ele conseguiu identificar centenas de doenças novas. Para Contágio, Ian contou toda sua experiência com a Sars, em 2003, em Pequim, para o diretor. Os atores também foram até o seu laboratório e analisaram como trazer um cenário ainda mais realista para o filme. Ian Lipkin também ajudou Burns na pós-produção. Contágio foi inspirado no pai de Burns. Ele tinha muita preocupação com a possibilidade da gripe aviária se tornar uma pandemia. Burns, porém, não queria fazer um filme “comum” sobre desastres relacionados a esses vírus. Então, ele procurou o epidemiologista Dr. Larry Brilliant, responsável pela bem-sucedida erradicação da varíola. Dr. Brilliant ainda lembra como não sabemos lidar com situações como a atual. Quando surgiu a epidemia de gripe suína, o público reagiu de forma estranha. Além disso, muitas pessoas ficaram intrigadas devido ao alarmismo das autoridades de saúde.

Como assistir

Na Apple TV, os valores e compra e aluguel seguem os mesmos do YouTube (R$ 19,90 e R$ 7,90, respectivamente). No aplicativo HBO GO, Contágio está disponível gratuitamente para todos os assinantes. O aluguel também é possível ser feito pelo Looke, por R$ 7,99. E você, leitor, já assistiu Contágio? Então comente aqui abaixo. Fonte: South China Morning Post; News18; Rotten Tomatoes.

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