O que são emuladores?

Provavelmente você já ouviu falar em emuladores de diversos videogames, geralmente os mais antigos, como Super Nintendo, PlayStation, Game Boy, mas outros mais recentes também podem ser encontrados, como emulador para Nintendo Switch, por exemplo. “Emular”, nesse sentido gamer, significa reproduzir os jogos daquele console em outro aparelho mais avançado, como num console mais recente ou em um computador. Na maioria dos casos esse ato é mais conhecido como pirataria, uma vez que você não precisa comprar nem o videogame e nem o jogo para poder se divertir: basta baixar alguns programas e ROMs (o arquivo que contém o código dos jogos) e começar a jogatina. Porém, algumas empresas pensam há anos sobre como lidar contra a pirataria sem reter a possibilidade de jogadores jogarem alguns de seus títulos, agora, já antigos. Pensando nisso, a Nintendo, por exemplo, possui através do seu serviço online de jogos alguns títulos de Nintendinho (o NES, antecessor do Super Nintendo), do próprio Super Nintendo e recentemente adicionou também alguns títulos de Nintendo 64. Ou seja, através do Nintendo Switch é possível emular jogos mais antigos da empresa de maneira oficial. Mas não somente a Nintendo, mas também a Microsoft está empenhada em aplicar recursos de emulação em seu console. No Xbox Series X, por exemplo, é possível jogar alguns jogos da primeira geração do Xbox. Apesar da ideia ser bastante positiva, principalmente para jogadores que querem repetir a experiência daquele jogo, ou até mesmo pela primeira vez, esse processo pode não ser tão simples assim, envolvendo questões legais e de software em vários níveis. Phil Spencer já havia se pronunciado há alguns anos sobre como a retro compatibilidade pode ser um fator decisivo na preservação de jogos e como isso influencia fortemente a manutenção da arte gaming. Durante a cerimônia do evento que celebrou o aniversário de 20 anos do Xbox, a Microsoft anunciou a inclusão de 70 novos jogos em retro compatibilidade para seu console mais recente, o Xbox Series X, tais como Binary Domain e também a trilogia da saga Max Payne.

Emulação e remasterização

Outra questão que deve ser considerada ao falarmos sobre emulação, é a remasterização de jogos. Esse outro método é uma maneira similar de entregar o mesmo título que já fez sucesso em algum momento, novamente aos jogadores em consoles atuais. Como o processo de emulação muitas vezes pode sofrer algumas barreiras técnicas, como o fato de trazer gráficos que são bastante obsoletos para qualidades mais recentes, remasterizar algum jogo pode ser mais viável do que a emulação em si. A completa remasterização de jogos está sendo prioridade para algumas empresas, ao invés de trazer a emulação dos mesmos para os consoles atuais. Essa maneira confere a oportunidade de vender novamente aquele título a um preço “justo” e também oferece a chance àquele jogador de poder jogar um jogo mais antigo, mas adaptado à realidade atual, mesmo que com algumas dificuldades de transição, que sempre vai haver. Um bom exemplo de remasterização é a trilogia Super Mario 3D All Stars, que traz para o Switch 3 jogos do encanador que ficaram famosos no Nintendo 64, Game Cube e Wii. Claro que remasterizar, ou até mesmo emular jogos antigos não traz o mesmo efeito de jogá-lo no seu console de origem, bem como ter aquele jogo naquela plataforma. Mas é importante o fato das empresas estarem pensando em maneiras de proporcionar aos jogadores atuais — e também àqueles saudosistas — formas de jogar os títulos clássicos, e de forma legalizada.

Veja também:

O Xbox agora terá o serviço Xbox Cloud Gaming também para os consoles — serviço este que era exclusivo para PC. Confira! Fonte: TechRadar.

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