A declaração do executivo foi feita durante a videoconferência de resultados financeiros do primeiro trimestre de 2022 da Apple. A empresa pretende investir mais no conceito de aplicativos de realidade aumentada (RA).

Potencial do metaverso aumentou ações na Apple

Compartilhar os planos para expandir o componente RA para o metaverso provocou uma reação imediata dos investidores, que aumentaram o preço de suas ações. A empresa foi a primeira nos Estados Unidos a alcançar US$ 3 trilhões em valor de mercado e, na quinta-feira (27), reafirmou seu lugar de prestígio com a maior receita trimestral de sua história. As ações da companhia dispararam na bolsa de Nova York na última sexta-feira (28), chegando a subir mais 8% no início do pregão. Mas nada disso deve manter a queridinha do momento entre as big techs parada. Tudo indica que a fabricante de iPhones se prepara para colocar seus pés no metaverso — o novo mundo virtual cujo potencial pode chegar a US$ 12 trilhões nas visões mais otimistas.

Metaverso da Apple

Vale lembrar que a Apple está trabalhando em um headset de Realidade Virtual (VR) que possivelmente será lançado ainda este ano. O dispositivo já teve supostas características reveladas, mas ao contrário do que se poderia imaginar seu foco não é o metaverso, e sim jogos, comunicação e consumo de conteúdo. No caso do metaverso da Apple, os investimentos da empresa devem demorar a aparecer e muito provavelmente não chegarão logo com o headset de VR. No entanto, a empresa quer enriquecer a experiência tecnológica diária com recursos de realidade aumentada, isto é, uma forma de “adicionar elementos” ao mundo real. O CEO explicou que atualmente os desenvolvedores entregam suporte a mais de 14.000 aplicativos que usam o ARKit com o objetivo de oferecer “experiências de realidade aumentada incríveis para milhões de pessoas.” Nesse sentido, a Apple também está interessada em realizar investimentos:

Metaverso

O conceito do que é metaverso ainda é confuso para muitos. Pode ser mais fácil dizendo primeiro o que ele não é: não é um jogo, não é um único produto e não pertence a uma única empresa. É correto afirmar ser uma espécie de novo mundo virtual, onde atividades reais e fictícias podem acontecer, e nós já estamos nele — pelo menos alguns! A junção de Inteligência Artificial, Realidade virtual aumentada e Blockchain proporciona a criação de um ambiente virtual multifuncional, onde podemos jogar, comprar, vender e tantas outras coisas em simultâneo.

Como funciona o metaverso?

Entendemos o que é o metaverso no passado, agora é hora de ver como ele passou a fazer parte de nossas vidas. A realidade virtual acontece em paralelo, ou seja, o usuário não é necessariamente a personificação da imagem própria. Claro, cada nicho e empresa que investe nesse novo mundo, possui objetivos e públicos diferentes. Por exemplo, o Meta deseja fornecer um espaço virtual que facilite a vida de um trabalhador com urgências e dores atuais. E o que faz parte do dia dessa pessoa? Reuniões on-line, conversas remotas e outras atividades que envolvem a tecnologia. A porta de entrada e primeiro produto para o metaverso é o Horizon Workrooms. Como você acha que será o metaverso da Apple? Acredita mesmo que a empresa vai cair de cabeça no conceito como as concorrentes? Deixe seu pitaco nos comentários!

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Uma empresa que também está investindo bastante no lançamento de produtos interativos é o Meta e luvas para a realidade virtual foram apresentadas. Confira detalhes: Fontes: Market Insider, Apple Insider e Cointelegraph

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